
As denúncias que constam nos processos são de que os gestores teriam falsificado contracheques, estabelecendo salários fictícios e até mesmo a falsificação de assinaturas de servidores, para contratar empréstimos junto à entidade financeira. Os municípios que respondem processo conforme o TJ-PB são: Boa Ventura, Serra Grande, Sousa, Santa Luzia, Catingueira, Conceição, Olho D’Água, Nova Palmeira, Frei Martinho, Coremas, Pitimbu, Malta, São Bento, Livramento, Imaculada, Passagem, Cacimba de Areia, Gurinhém e Santana de Mangueira, além das Câmaras Municipais de Bom Sucesso, São Bento e Gurinhém.
Duas prefeituras estão respondendo a mais de um processo cada uma na Justiça Estadual. Contra Boa Ventura, pesa uma dívida de R$ 6.904,83. Em Conceição, o rombo de R$ 17.901,131. Já Olho D’Água o montante chega a R$ 34.820,73. Coremas, com R$ 66.614,438, é o que detém maior débito junto ao banco, seguido de Catingueira (R$ 55.166,602) e Nova Palmeira (R$ 47.393,109).
Entre os processos do Matone contra prefeituras paraibanas, o de Catingueira foi o que ganhou mais destaque na mídia. O prefeito Edivan Félix responde na Justiça por não ter supostamente pago sequer a primeira parcela do empréstimo feito no valor de R$ 49 mil. A acusação é de que usou nomes de irmãos e secretários na lista de contracheques de até R$ 7,5 mil, que também fizeram empréstimos. A reportagem tentou falar com o prefeito, mas Félix não foi localizado.
Texto publicado no blog do jornalista Ricardo Pereira (rps.ita@hotmail.com)
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